PRINCE HALL
Antigo Quepe
História da Maçonaria Universal
Par de antigas Luvas
da Mount Calvary Grand Commandery Knights Templar,
da Mount Calvary Grand Commandery Knights Templar,
afiliada à The Most Worshipful Prince Hall Grand Lodge.
Grupo maçônico de predominância negra. - Prince Hall (1735-1807), afro-americanos, que notabilizaram-se como incansáveis abolicionistas e por suas lideranças
na comunidade negra livre em Boston (U.S.A.).
REF MMP 727736 clvirj
PRINCE HALL
Por Kennyo Ismail ⋅ 24 de abril de 2012
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PRINCE HALL
Por Kennyo Ismail ⋅ 24 de abril de 2012
Prince Hall foi um escravo africano em solo norte-americano que, ao completar 21 anos de idade, recebeu de seu patrão, William Hall, sua carta de alforria. Daí em diante, Prince Hall se tornou um ativista da liberdade, tendo como uma de suas primeiras iniciativas a reunião de um grupo de homens negros livres para iniciarem na Maçonaria. Ele alcançou esse intento no dia 06 de Março de 1775, sendo iniciado com outros 14 negros numa Loja militar irlandesa. Os graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre foram concedidos em apenas um dia, e Prince Hall conseguiu uma permissão para fundar uma Loja com aqueles membros: a “African Lodge”, funcionando em Boston, Massachusetts.
No ano seguinte, estoura a Guerra de Independência dos EUA e Prince Hall, junto da maioria dos irmãos da “African Lodge”, aderem à guerra pela liberdade de seu país. Ao final da guerra, a “African Lodge” encontra-se com 33 membros. A Maçonaria norte-americana começa, em cada Estado, seus esforços para se organizar, já que as Lojas na época possuíam cartas constitutivas expedidas pelas Grandes Lojas dos Antigos, dos Modernos, da Irlanda e da Escócia. Em alguns Estados norte-americanos duas Grandes Lojas surgiram, uma seguindo o sistema dos Antigos e outra dos Modernos.
É nesse cenário que Prince Hall, crendo no princípio de igualdade preconizado pela Ordem Maçônica, tenta filiação da “African Lodge” na nova Grande Loja de Massachusetts. Porém, os maçons brancos ainda não haviam interiorizado os ensinamentos maçônicos, e recusaram-se a filiar a Loja. A Loja então solicitou a carta à Grande Loja da Inglaterra (Modernos), que, em 06 de Maio de 1787, acabou atendendo ao pedido, passando a “African Lodge” a adotar o número “459” daquela Grande Loja.
Em 1792, após receber visitas de grupos de maçons negros da Pensilvânia e de Rhode Island, a “African Lodge” concedeu a esses grupos permissão para criarem Lojas para negros em seus Estados. Nessa época, ela ainda se encontrava sob os auspícios da Grande Loja da Inglaterra (Modernos). Em 1813, quando da fusão das duas Grandes Lojas Inglesas, a “African Lodge” foi retirada da lista de Lojas da agora Grande Loja Unida da Inglaterra, a qual alegou falta do envio da anuidade.
A “African Lodge” tentou reestabelecer a filiação à GLUI até 1827, tendo todas as suas correspondências sido ignoradas ao longo dos anos. Foi quando a “African Lodge” se uniu às duas Lojas que havia colaborado para a fundação, uma da Pensilvânia e a outra de Rhode Island, e criaram sua própria Grande Loja. Em homenagem ao seu fundador, Prince Hall, que havia falecido em 04 de Dezembro de 1807, adotaram o nome de “Grande Loja Prince Hall”.
Atualmente, há 45 Grandes Lojas Prince Hall que, juntas, somam mais de 4.000 Lojas e de 250.000 membros afro americanos. Isso é mais do que a GLUI, mais do que a soma da Maçonaria Regular Brasileira.
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