Foi em 17 de junho de 1822, que a Loja Primaz do Brasil, ARLS Comércio e Artes, de numero 0001, foi por sorteio de badanas, branca, azul e vermelha foi dividida em mais duas lojas a “União e Tranqüilidade” e “Esperança de Nichteroy”, e assim fundaram o Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano, depois denominado Grande Oriente do Brasil. Por consecução dos objetivos da Independência, vindo por Jose Bonifácio de Andrade e Silva, o imperador D Pedro I, inicia-se na Loja “Comércio e Artes” em 2 de agosto de 1822, seguindo-se aos graus de Aprendiz, Companheiro, Mestre e Mestre Instado, por comunicação foi conduzido ao posto do Grão-Mestrado Geral do GOB. Casa de ferreiro, espeto de pau, como diz o velho ditado. Por mais que a maçonaria brasileira tenha nascido em loja na alusão do Comercio e das Artes, até hoje em sua centenária historia, nunca deu grande importância as artes, a exemplo o errôneo inventario das obras de arte, da fundação do Palácio do Lavradio, que já tive uma copia em mãos e é assustador. Como também a falta de reconhecimento de grandes mestres das artes plásticas brasileiras, com obras em vários museus do mundo, irmãos de ordem que passaram despercebidos. E indo além, a ineficiente restauração do Palácio do Lavradio, por não acompanhamento capaz maçônico, em alguns processos descaracterizando, obras originais com formica e aço escovado, com acompanhamento do INEPAC, não sei como. Na fraternidade gloriosa no passado, hoje conta com alguns irmãos pintores de final de semana, prestigiados enquanto os irmãos verdadeiros grandes mestres das artes brasileiras, foram esquecidos e não são prestigiados pela fraternidade e alguns deles, ainda vivos. Atribuo, este infeliz ocorrido pela escolha sucessivamente politica de irmãos sem o menor conhecimento de causa, neófitos das artes e da cultura, que por mera vaidade recebem o convite para ocuparem as secretarias e soberanias das artes e da cultura. Nem vou comentar, o quadro insatisfatório, de poucos estudos, aptidões e nenhum conhecimentos artístico, literário e cultural, da maioria dos atuais membros da AMACLERJ, Academia Maçônica de Artes, Cultura e Letras do RJ, menosprezando os grandes nomes de seus patronos.